domingo, 25 de abril de 2010

Experiências de trainees Parte 3!

Os intercâmbistas argentinos (Gabriel, Leandro, Josefina, Agustina e Fernanda) e a nossa alemã,Tamara, participaram essa semana de um treinamento sobre o Projeto Geração. A fim de se interarem mais sobre a forma de desenvolvimento do projeto.
Alguns deles enviaram os seus depoimentos para contar um pouco mais de si próprios,os motivos que os levaram a escolher o Geração e o Brasil.



O primeiro depoimento é da Josefina, uma das intercambistas argentinas que irá desenvolver além do Projeto Geração o EcoAprender, outro projeto da Aiesec Santa Maria.

"Me nome é Josefina Tolosa, eu nasci numa cidade pequena do interior de Buenos Aires na Argentina. Me formei em advocacia recentemente. A proposta de intercambio da AIESEC foi certa no momento justo para mim...Minha escolha foi Brasil porque sempre tive vontade de conhecer sua cultura, seu idioma, seus costumes, as pessoas, o mercado de trabalho, tudo!!! tenho um sentimento muito forte pela cultura brasileira!
Estou muito feliz de ficar em Santa Maria, as pessoas são muito queridas e ainda que as vezes seja difícil estar longe da sua família, todos são muito calorosos com os trainees!
Tenho vontade de conhecer sua cultura e também transmitir a minha, trabalhando com compromisso e responsabilidade numa ONG e também fazendo o programa de Geração e Ecoaprender nas escolas.

Josefina Tolosa
Miramar, Argentina"



A Maria enviou diretamente da Polônia o seu depoimento contando as suas experiências como voluntária e as expectativas sobre o projeto.

"Meu nome é Maria, tenho 24 anos e sou da Polónia. Estudei na Banca de Investimento de Varsóvia, Faculdade de Economia, onde eu ainda preciso defender a tese. Recentemente eu terminei o meu estágio na PricewaterhouseCoopers, no Departamento de Avaliação de Empresas do Sector Strategy & Oil & Natural Gás e antes de assumir o cargo de adjunto fui convidada a apresentar-me com os meus superiores para tomar parte em algum projeto voluntário na América do Sul - que era o meu grande sonho por um longo tempo. Os gestores foram muito compreensivos e em breve serei uma nova participante do projeto Geração de Santa Maria.

Porque eu quero ser voluntária? No passado fiz parte de vários projetos sociais, a partir da tradução de documentos para a Cruz Vermelha e à elaboração do pedido de subsídios da União Europeia para financiar o funcionamento de um abrigo para crianças polonesas – e o diálogo entre as nações de Israel no conflito. Isso me deu a sensação de ser útil, deu mais sentido à minha vida. O mundo não é perfeito, alguns são muito desfavorecidos, infelizmente, as vezes dizemos "tu mesmo constroi o teu futuro" mas nem todos tem oportunidades iguais. Então eu acho que os cidadãos dos países desenvolvidos são responsáveis pelos pobres. O mesmo acontece nas comunidades locais, precisamos da solidariedade. Precisamos nos educar sobre os problemas e injustiças no mundo, dos nossos países, cidades, devemos abrir os nossos olhos. Eu acho que o mundo não precisa de nenhuma revolução, mas pouco de trabalho de milhares de pessoas todos os dias e há muitas maneiras podemos contribuir com algo de nós. Não que todos nós temos que passar a vida inteira para influenciar as leis injustas que regem o comércio internacional, a operação transnacional nos países em desenvolvimento é que cada pequena coisa que fazemos tem um grande impacto: gramados e recolher o lixo nas ruas, sendo consumidor responsável, dando aulas de idiomas, ajudando com computadores para crianças de famílias desfavorecidas, o dinheiro.Existem milhares, milhares de maneiras. É importante que nós somos responsáveis, solidários.É por isso que eu quero ser uma voluntária.

Mais de 10 anos atrás, quando a vida na Polônia era muito diferente de como é agora e eu não sou na capital e nem sonhava em estudar e trabalhar lá, visitou a nossa pequena cidade um grupo de voluntários americanos. Eles passaram duas semanas nos dando aulas gratuitas de Inglês, falando sobre suas vidas, fazendo-nos acreditar em nossos sonhos. Esta visita significou muito para mim, ganhar um outro ponto de vista. Com isto em mente, eu queria participar de um projeto similar.Quando li a descrição do projeto Geração - sabia que era ideal para mim. Além disso, estou muito curiosa sobre a ONG onde eu vou trabalhar, sobre o seu trabalho, seu modo de operação. É uma verdadeira ONG que apoia pacientes bipolares e de seus familiares. Estou interessada porque eu acredito que, embora a tolerância sexual, religiosa e cultural tenha aumentado, e se fale mais e mais sobre o assunto, falta conscientização sobre a doença mental em muitas partes do mundo é um assunto tabu e eles são marginalizados, os doentes sofrem uma discriminação no mercado de trabalho. Certamente deve ser muito difícil para o paciente e sua família. Acredito muito no tipo de trabalho realizado pela ONG quero contribuir com meu tempo, entusiasmo e experiência ao seu funcionamento.

Porque América Latina, Brasil? Porque eu quero aprender a viver como o povo do sul, sendo feliz, curtindo a vida, socializando mais – tudo o que falta as pessoas do norte. Quero experimentar a vida autêntica, vivida com todas as suas cores brasileiras, as vantagens e problemas. Em vez disso eu ofereço o meu ponto de vista, palestras sobre a cultura polonesa, etc. Assim, até breve!

Atenciosamente,
Maria"



Temos também o depoimento da Tamara, da Alemanha, que deverá iniciar as suas atividades com o projeto na APAE.

"Meu nome é Tamara, eu sou alemã, eu tenho 24 anos e terminei meus estudos em ciência dos esportes há três semanas.
Depois de ficar um ano na Espanha, em 2005/2006, eu queria vir para a América Latina para praticar o meu espanhol.
Como eu estava na AIESEC a 2,5 anos, foi uma boa idéia fazer câmbio após me formar em bacharel e como membro AIESEC.
E assim foi. Depois de pesquisar uma vaga nos países que falam espanhol, sem muito animação eu olhei no Brasil. E aqui estou eu.
Até vir para cá, não sabia que eu ia trabalhar no projeto Geração. Só sabia que eu ia trabalhar em uma escola e em uma ONG. Mas a idéia do projeto eu amei e tenho o prazer de participar neste projeto.
Vou trabalhar na APAE que trabalha com pessoas com deficiência.

Um beijo
Tamara"



Esperamos que o vulcão dê uma trégua para que a Maria possa chegar ao Brasil sem nenhum atraso! E boa semana de trabalho à todos os membros do Geração!

domingo, 18 de abril de 2010

Experiências de trainees

A semana do Geração foi bastante movimentada,tivemos a chegada da nova intercambista a Tamara da Alemanha e de alguns intercambistas argentinos que irão trabalhar em várias ONGs e Escolas em Santa Maria.
Como prometido a Sarah, intercambista da Dinamarca, enviou alguns comentários dela sobre a sua experiência na escola Adelmo Simas Genro, o motivo dela ter escolhido desenvolver o Geração e sobre ela mesma.

“Meu nome é Sarah, tenho 25 anos e sou da Dinamarca. Eu estudei antropologia, mas depois de completar minha graduação de bacharel, eu queria ver algo diferente de livros empoeirados e os corredores escuros da universidade. Antropologia é um estudo, que trata da cultura, organização social e tambén do comportamento social do homem. Quando eu encontrei o projeto Geração, não tive dúvidas de que era o projeto certo para mim: No projeto Geração eu tenho a oportunidade de inspirar os jovens a serem ativos na sociedade e, simultaneamente, transmitir meu conhecimento antropológico sobre a cultura e organização social. Um bônus extra pela participação no projeto é que eu tenho a oportunidade de conhecer a cultura brasileira!!
O maior desafio do projeto Geração para mim é que devo ensinar em Português. Eu posso falar espanhol, mas não é minha língua materna, portanto eu gasto muito tempo para me preparar. Mas os estudantes e os professores são extremamente simpáticos e úteis.
Na minha primeira aulas eu falei sobre o meu país a Dinamarca. Algo que particularmente despertou grande atenção foi a enorme diferença entre a área da Dinamarca e da área do Brasil. Meu estado civil e o preço de coca-cola na Dinamarca também foram avidamente discutidas. A primeira aula foi interessante, porque é sempre uma grande experiência de comparar as diferenças culturais, mas também descobrir as muitas coisas que temos em comum através das fronteiras nacionais.”




A Ana desenvolveu a sua primeira aula do Geração na Escola Perpétuo Socorro essa semana, ela também trabalha voluntariamente na ACDV.

"Hoje eu tive minha primeira aula e eu acho que superou minhas expectativas.
Descobri que o motivo pelo qual eles estavam lá era por mim porque eu sou de outro país, porque eu falo engraçado e porque eles queriam saber mais sobre mim.
Isso permite que o final você possa chamar a atenção por ser diferente e transmitir a mensagem do projeto.
Isto é o que espero conseguir nas próximas sessões. :)"




Assim como a Ana e a Sarah, que todos os intercambistas tenham uma ótima experiência, desenvolvam o projeto e impactem positivamente a sociedade.
As atualizações do blog serão feitas semanalmente com novidades dos intercambistas que atuam no projeto e do próprio time do Geração na Aiesec Santa Maria. Confiram!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

GERAÇÃO EM 2010!

Para quem estava pensando que o Projeto Geração estava de férias aqui vão às novidades de 2010. Apesar de estarmos somente em Abril o Geração já recebeu vários intercambistas.
Tivemos o chileno Pablo, que desenvolveu o projeto na ONG Aldeia SOS, ele trabalhou com os adolescentes durante dois meses. A ONG ficou muito satisfeita com o trabalho dele, e já aceitou receber um novo intercambista para continuar o trabalho dele, só que com novas turmas.
Atualmente temos duas intercambistas desenvolvendo o Geração, a Sarah da Dinamarca que está trabalhando na Adelmo Simas Genro; e a Ana, também chilena, ela irá começar o projeto na escola Perpétuo Socorro, aqui estão algumas palavras dela, contando o motivo de ter escolhido o Geração e um pouco de si própria:

“Oi! Meu nome é Ana, tenho 23 anos e sou do Chile. Estudei economia na Universidade do Chile e agora vou continuar os estudos de pós-graduação na Universidade de Oslo. Eu escolhi participar do projeto Geração porque acredito que impacto mais direto que você pode fazer na sociedade é através das crianças.
As crianças em idade escolar estão aprendendo cada dia, e qualquer experiência ou informações novas que têm, podem fazer uma grande diferença no resto de suas vidas.
À parte de projeto Geração, estou trabalhando numa ONG, ajudando no planejamento estratégico de curto e longo prazo. Ambos projetos me permitem trabalhar com diferentes setores da sociedade, o planejamento de estratégias e soluções diferentes para o mesmo desafio que é o auto-governo e participação do cidadão no desenvolvimento da comunidade local.
Minhas expectativas para a primeira aula são principalmente captar a atenção das crianças, criar uma boa primeira impressão e motivá-los a continuar participando do Projeto Geração.
Espero que as aulas sejam divertidas para eles e para mim! :)”


Ana Munoz

Ainda há mais novidades, duas novas intercambistas estarão chegando a Santa Maria, a Tamara Waldman da Alemanha, ela vai trabalhar na APAE; e a Maria Wozny da Polônia, na AFAB.

Com certeza teremos muitas novidades sobre as experiências desses intercambistas em Santa Maria, e é uma ótima oportunidade para conhecer a cultura deles e transmitir um pouco da nossa.