Alguns deles enviaram os seus depoimentos para contar um pouco mais de si próprios,os motivos que os levaram a escolher o Geração e o Brasil.

O primeiro depoimento é da Josefina, uma das intercambistas argentinas que irá desenvolver além do Projeto Geração o EcoAprender, outro projeto da Aiesec Santa Maria.
"Me nome é Josefina Tolosa, eu nasci numa cidade pequena do interior de Buenos Aires na Argentina. Me formei em advocacia recentemente. A proposta de intercambio da AIESEC foi certa no momento justo para mim...Minha escolha foi Brasil porque sempre tive vontade de conhecer sua cultura, seu idioma, seus costumes, as pessoas, o mercado de trabalho, tudo!!! tenho um sentimento muito forte pela cultura brasileira!
Estou muito feliz de ficar em Santa Maria, as pessoas são muito queridas e ainda que as vezes seja difícil estar longe da sua família, todos são muito calorosos com os trainees!
Tenho vontade de conhecer sua cultura e também transmitir a minha, trabalhando com compromisso e responsabilidade numa ONG e também fazendo o programa de Geração e Ecoaprender nas escolas.
Josefina Tolosa
Miramar, Argentina"

A Maria enviou diretamente da Polônia o seu depoimento contando as suas experiências como voluntária e as expectativas sobre o projeto.
"Meu nome é Maria, tenho 24 anos e sou da Polónia. Estudei na Banca de Investimento de Varsóvia, Faculdade de Economia, onde eu ainda preciso defender a tese. Recentemente eu terminei o meu estágio na PricewaterhouseCoopers, no Departamento de Avaliação de Empresas do Sector Strategy & Oil & Natural Gás e antes de assumir o cargo de adjunto fui convidada a apresentar-me com os meus superiores para tomar parte em algum projeto voluntário na América do Sul - que era o meu grande sonho por um longo tempo. Os gestores foram muito compreensivos e em breve serei uma nova participante do projeto Geração de Santa Maria.
Porque eu quero ser voluntária? No passado fiz parte de vários projetos sociais, a partir da tradução de documentos para a Cruz Vermelha e à elaboração do pedido de subsídios da União Europeia para financiar o funcionamento de um abrigo para crianças polonesas – e o diálogo entre as nações de Israel no conflito. Isso me deu a sensação de ser útil, deu mais sentido à minha vida. O mundo não é perfeito, alguns são muito desfavorecidos, infelizmente, as vezes dizemos "tu mesmo constroi o teu futuro" mas nem todos tem oportunidades iguais. Então eu acho que os cidadãos dos países desenvolvidos são responsáveis pelos pobres. O mesmo acontece nas comunidades locais, precisamos da solidariedade. Precisamos nos educar sobre os problemas e injustiças no mundo, dos nossos países, cidades, devemos abrir os nossos olhos. Eu acho que o mundo não precisa de nenhuma revolução, mas pouco de trabalho de milhares de pessoas todos os dias e há muitas maneiras podemos contribuir com algo de nós. Não que todos nós temos que passar a vida inteira para influenciar as leis injustas que regem o comércio internacional, a operação transnacional nos países em desenvolvimento é que cada pequena coisa que fazemos tem um grande impacto: gramados e recolher o lixo nas ruas, sendo consumidor responsável, dando aulas de idiomas, ajudando com computadores para crianças de famílias desfavorecidas, o dinheiro.Existem milhares, milhares de maneiras. É importante que nós somos responsáveis, solidários.É por isso que eu quero ser uma voluntária.
Mais de 10 anos atrás, quando a vida na Polônia era muito diferente de como é agora e eu não sou na capital e nem sonhava em estudar e trabalhar lá, visitou a nossa pequena cidade um grupo de voluntários americanos. Eles passaram duas semanas nos dando aulas gratuitas de Inglês, falando sobre suas vidas, fazendo-nos acreditar em nossos sonhos. Esta visita significou muito para mim, ganhar um outro ponto de vista. Com isto em mente, eu queria participar de um projeto similar.Quando li a descrição do projeto Geração - sabia que era ideal para mim. Além disso, estou muito curiosa sobre a ONG onde eu vou trabalhar, sobre o seu trabalho, seu modo de operação. É uma verdadeira ONG que apoia pacientes bipolares e de seus familiares. Estou interessada porque eu acredito que, embora a tolerância sexual, religiosa e cultural tenha aumentado, e se fale mais e mais sobre o assunto, falta conscientização sobre a doença mental em muitas partes do mundo é um assunto tabu e eles são marginalizados, os doentes sofrem uma discriminação no mercado de trabalho. Certamente deve ser muito difícil para o paciente e sua família. Acredito muito no tipo de trabalho realizado pela ONG quero contribuir com meu tempo, entusiasmo e experiência ao seu funcionamento.
Porque América Latina, Brasil? Porque eu quero aprender a viver como o povo do sul, sendo feliz, curtindo a vida, socializando mais – tudo o que falta as pessoas do norte. Quero experimentar a vida autêntica, vivida com todas as suas cores brasileiras, as vantagens e problemas. Em vez disso eu ofereço o meu ponto de vista, palestras sobre a cultura polonesa, etc. Assim, até breve!
Atenciosamente,
Maria"

Temos também o depoimento da Tamara, da Alemanha, que deverá iniciar as suas atividades com o projeto na APAE.
"Meu nome é Tamara, eu sou alemã, eu tenho 24 anos e terminei meus estudos em ciência dos esportes há três semanas.
Depois de ficar um ano na Espanha, em 2005/2006, eu queria vir para a América Latina para praticar o meu espanhol.
Como eu estava na AIESEC a 2,5 anos, foi uma boa idéia fazer câmbio após me formar em bacharel e como membro AIESEC.
E assim foi. Depois de pesquisar uma vaga nos países que falam espanhol, sem muito animação eu olhei no Brasil. E aqui estou eu.
Até vir para cá, não sabia que eu ia trabalhar no projeto Geração. Só sabia que eu ia trabalhar em uma escola e em uma ONG. Mas a idéia do projeto eu amei e tenho o prazer de participar neste projeto.
Vou trabalhar na APAE que trabalha com pessoas com deficiência.
Um beijo
Tamara"

Esperamos que o vulcão dê uma trégua para que a Maria possa chegar ao Brasil sem nenhum atraso! E boa semana de trabalho à todos os membros do Geração!
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